Jardim dos Amigos

entre e fique a vontade,entre flores, músicas, reflexões e amizade *

16 de dezembro de 2007

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9 de dezembro de 2007






Breve histórico da cidade de Salto


A região onde se insere a cidade de Salto está entre as primeiras no processo de penetração do território, desde a segunda metade do século XVI. Registros históricos dão conta da presença de uma aldeia dos índios guaianás ou guaianazes, do tronco Tupi-Guarani, nas imediações da cachoeira, à qual chamavam Ytu Guaçu, Salto Grande em língua nativa. Esses índios, assim como outros das margens do Tietê, foram repelidos ou aprisionados nas investidas das primeiras bandeiras paulistas, que os levaram para abastecer de mão-de-obra as roças nas vilas do planalto.



O rio Tietê foi, desde o início, indicador natural de caminhos para exploradores, missionários e autoridades coloniais. A cachoeira, hoje cercada pelo centro da cidade de Salto, aparece em mapa primitivo do governador espanhol Luís de Céspedes Xeria, nos primeiros anos do século XVII. Também ao seu redor a grande bandeira de Nicolau Barreto, em 1601, aldeou grande número de indígenas cativos. E foi a uma légua do salto que Domingos Fernandes e seu genro, Cristóvão Diniz, saídos de Santana de Parnaíba, fundaram o povoado de Nossa Senhora da Candelária do Ytu Guaçu, a atual cidade de Itu, em 1610.

Já no final do século XVII, o atual território de Salto era uma propriedade particular, o Sítio Cachoeira, parte de sesmaria da Capitania de São Vicente, adquirido pelo capitão Antônio Vieira Tavares (sobrinho do bandeirante Raposo Tavares) e de sua mulher, Maria Leite. O capitão obteve permissão para construir e mandar benzer uma capela em seu sítio, que o livrasse de ir a Itu para assistir missa. A bênção do templo e a primeira celebração deram-se em 16 de junho de 1698, data que é considerada como a de fundação da cidade de Salto. Por disposição testamentária, no ano de 1700, o casal fez a doação de suas terras, escravos e índios à Capela de Nossa Senhora do Monte Serrat. A localidade, com poucas casas e lavoura circundante, permaneceria por bom tempo na condição de bairro rural da vila de Itu.
Com o descobrimento de ouro em Cuiabá, no início do século XVIII, a região ituana funcionou como trampolim para aquelas regiões interiores da colônia. Nos seus arredores eram organizadas as monções, expedições fluviais que abasteciam de víveres as minas, levavam e traziam homens e garantiam o fluxo do ouro. Parte dos capitais gerados com a atividade mineradora foi aplicada na compra de terras, escravos negros, plantio de vastos canaviais e montagem de engenhos, a partir de meados do século XVIII. O povoado de Salto de Ytu, como então se chamava, passou a integrar o quadrilátero do açúcar (delimitado por Mogi-Guaçu, Jundiaí, Sorocaba e Piracicaba), a mais rica região produtora daquele produto em São Paulo, situação que se estendeu pela primeira metade do século XIX. Nesta altura, havia mais de quatrocentos engenhos de açúcar e aguardente em São Paulo, cem dos quais na região ituana.

Foi o capital acumulado com a lavoura da cana-de-açúcar e, em menor escala, do café e do algodão, que propiciou o despertar do lugarejo, na segunda metade do século XIX. A posição geográfica privilegiada, junto à queda d’água, foi fator decisivo para os primeiros investimentos fabris, assim como a chegada da ferrovia, com a instalação dos trilhos da Companhia Ituana de Estrada de Ferro, em 1875. Nesse mesmo ano, o empresário José Galvão da França Pacheco Júnior inaugurou a primeira fábrica de tecidos na margem direita do Tietê, batizando-a de Júpiter. Pouco depois, em 1882, o Dr. Francisco Fernando de Barros Júnior, político republicano cognominado Pai dos Saltenses, inaugurou a sua tecelagem, à qual deu o nome de Fortuna, poucos metros mais abaixo daquela pioneira. Em 1885, seria a vez da Fábrica de Meias de José P. Tibiriçá, e, em 1887, a Fábrica de Tecidos Monte Serrat, de Octaviano Pereira Mendes. Ainda no último ano da monarquia, 1889, inaugurava-se na margem oposta do rio a primeira fábrica de papel da América Latina, de Melchert & Cia.



A esse despertar industrial correspondeu o aporte de trabalhadores europeus, desviados em parte da lavoura do café e de outros produtos. No caso saltense, foram sobretudo italianos, atraídos em grande número pelas tecelagens, mas fixando-se também em pequenas propriedades rurais e no comércio miúdo pela cidade. Mesmo o capital italiano se fez presente, já que as duas fábricas pioneiras acabaram se aglutinando numa unidade maior e transferindo-se para a propriedade de europeus, através da Societá Per L’Industria e Comercio Ítalo-Americana. Pouco depois, em 1919, esta daria lugar à Brasital, indústria que marcou a vida da comunidade por décadas, como maior empregadora e responsável pelo surgimento de vilas operárias e de todo um modo de vida, com profundas raízes na cultura local.


No campo político, a chegada da República coincidiu com a separação do município de Itu, passando a cidade a ter autonomia administrativa. O nome foi simplificado para Salto já em 1906.

A entrada do século XX trouxe mais indústrias e benefícios como a iluminação elétrica, os serviços de água e esgoto, telefone, o primeiro grupo escolar, bandas de música e a segunda usina hidrelétrica instalada no rio Tietê, a de Lavras, construída a partir de 1904. Pelos anos seguintes, a cidade, dada a concentração de indústrias, passa a merecer o apelido de Pequena Manchester Paulista, em referência ao centro industrial britânico.


Um segundo surto industrial verificou-se na década de 1950, quando isenções de impostos atraíram empresas de porte considerável para a época, como a Eucatex, Emas, Picchi e Sivat, que juntas chegaram a oferecer mais de 3.500 empregos, firmando de vez o perfil industrial da cidade. Esse caminho teve seguimento já nos anos 1970, com a criação de distritos industriais e novos incentivos à vinda de indústrias. Cerca de vinte unidades se instalaram no município, justificando a chegada de grandes contingentes de migrantes provenientes de vários estados da Federação, com destaque para os paranaenses. O surgimento de novos bairros, em ritmo acelerado, alterou a paisagem e, em grande parte, o ritmo de vida e as características sócio-culturais da cidade.

Ao entrar no século XXI, Salto conta com mais de 98% de sua população (de aproximadamente 103 mil habitantes) na zona urbana. Embora boa parte dos empregos esteja nos setores de serviços e comércio, a cidade não perdeu sua característica industrial, concentrando dezenas de empresas nos seus distritos industriais, espalhados no pequeno território de 160 km². Existem na cidade importantes empresas de vários segmentos, como o metalúrgico, o automotivo, de mineração, cerâmico, químico, têxtil, de papel, moveleiro, etc, mas também se transformou em Estância Turística pela Lei Estadual 10.360 de 02 de Setembro de 1999.

Dois centros universitários atraem estudantes de mais de cinqüenta cidades. Além disso, um claro perfil turístico – já explorado superficialmente no passado – passa a merecer atenção crescente, com a instalação de três parques municipais, que se somam a outros atrativos, como a cachoeira, o Monumento à Padroeira, museu, concha acústica e jardins

(fonte:site da prefeitura de Salto http://www.salto.sp.gov.br/historia_salto.html)





Parque do Varvito


O Parque do Varvito, um verdadeiro monumento geológico inaugurado em 23 de julho de 1.995, já recebeu desde sua inauguração mais de 500 mil visitantes, entre turistas, estudantes e pesquisadores. Patrimônio tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turismo do Estado de São Paulo), o Parque do Varvito foi construído numa área de 44.346 m2 da antiga pedreira. Varvito é o nome utilizado pelos geólogos para dominar um tipo de rocha sedimentar única, formada pela sucessão repetitiva de lâminas ou camadas, cada uma delas depositada durante o intervalo de um ano.
O Varvito de Itu é a mais importante exposição conhecida desse tipo de rocha na América do Sul. Em termos geológicos, o varvito faz parte de um pacote de rochas sedimentares que contêm evidências de uma extensa idade glacial, há 280 milhões de anos, quando um enorme manto ou lençol de gelo cobriu a região sudeste da América do Sul.
O Parque do Varvito, além de oferecer ambiente agradável em contato com a natureza e com painéis didáticos sobre a manifestação geológica, mantém outros atrativos para os visitantes: lanchonete/restaurante, bosques, lago, cascata, quiosques, play ground, anfiteatro ao ar livre e espaço para exposições, além de exposições, de estacionamento para carros, motos e ônibus.


O Parque do Varvito está localizado à rua de mesmo nome, no Pq. N. S. da Candelária , a 1.400 metros do centro histórico de Itu e a 400 metros da Rodovia Santos Dumont. Funciona das 8 às 17 horas de terça a domingo. Ingresso gratuito. Informações: (11) 4023-1502

7 de dezembro de 2007


Uma família de tartarugas decidiu sair para um pique-nique. As tartarugas, sendo naturalmente lentas, levaram 7 anos preparando-se para o passeio.
Passados 6 meses, após acharem o lugar ideal, ao desembalarem a cesta de pique-nique
descobriram que estavam sem sal. Então, designaram a tartaruga mais nova para voltar em
casa e pegar o sal, por ser a mais rápida.

A pequena tartaruga lamentou, chorou e esperneou. Concordou em ir, mas com uma condição:
que ninguém comeria até que ela retornasse.
Três anos se passaram... Seis anos... e a pequenina não tinha retornado.
Ao sétimo ano de sua ausência, a tartaruga mais velha já não suportando mais a fome,
decidiu desembalar um sanduíche.

Nesta hora, a pequena tartaruga saiu de trás de uma árvore e gritou:
"Viu! Eu sabia que vocês não iam me esperar. Agora que eu não vou mesmo buscar o sal."

Algumas vezes em nossa vida as coisas acontecem da mesma forma. Desperdiçamos nosso
tempo esperando que as pessoas vivam à altura de nossas expectativas.

Ficamos tão preocupados com o que os outros estão fazendo, que deixamos de fazer o que
nos compete.

Como disse Mário Quintana: "O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso".


" Não venci todas as vezes que lutei. Mas perdi todas as vezes que deixei de lutar"

3 de dezembro de 2007


"A vida é como jogar uma bola na parede:
Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul;
Se for jogada uma bola verde, ele voltará verde;
Se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca;
Se a bola for jogada com força, ela voltará com força.
Por isso, nunca jogue uma bola na vida,
se não está pronto para recebe-la de volta.
A vida não dá nem empresta.
Não se comove nem tem piedade.
Tudo quanto ela faz é retribuir e
devolver aquilo que nós lhe oferecemos."

(Albert Einstein)

D E Z E M B R O S


Os dezembros
possuem
um aroma almiscarado
de saudade com esperança.

Dezembro é a encruzilhada,princípio e fim ao mesmo tempo,o ano corrente se despede
enquanto o ano novo vem venturoso
e repleto de possibilidades.

Dezembro é sempre mágico,
é o encontro ímpar de passado e futuro,
é a hora da reflexão e dos desejos,
de enxugar as lágrimas
do que não volta mais,
e do sorriso de expectativa.

Dezembro é Natal , é beleza,
é o momento da redenção,
da fé,
do perdão,
de lembrar
dos esquecidos,
dos desesperados,
de enxergar além
do próprio umbigo.

Dezembro é o mês
de sermos mais humanos
e estarmos mais sensíveis ,
dezembro é exceção,
mas deveria ser rotina,
dezembro é exemplo
e deveria ser seguido.

Dezembro é o mês
em que nos tornamos melhores,
seja para compensarmos
o que não fomos o ano todo,
seja para começarmos
a mudar para o ano que chega.

Dezembro é festa.
Reveillon,
pedidos escritos á lápis em papéis virgens
e raramente lembrados depois,
flores jogadas ao mar
com refluxo ansiosamente aguardado
e crenças repentinas e fulgazes
que geralmente se dissipam
com a fumaça dos fogos.

É promessa de mudança,
é chama acesa !

É tempo de saudade
dos que não estão mais conosco
e abrilhantavam nossos dias
ou mesmo eram a razão principal deles.

É hora de repensar os erros
e não mais comete-los,
é o momento de repassar os acertos
e aprimorá-los.

Dezembro
é o prelúdio do futuro ,
é a chave do recomeço,
é a estação final do passado,
a conexão com o futuro,
o momento de arquivar o que passou
de forma que possa ser facilmente
consultado depois.

Dezembro
é solstício,
é extremo,
é decisivo,
é palco de todas as recordações,
é mais um álbum que se fecha.

Dezembro
é quando
eu me lembro mais
da minha inpermanência
e de que sou só um grão de areia
oscilando ao sabor
das dunas intermitentes
do destino que nunca
cansam de se modificar.

(Leonardo Andrade)

MALEDICÊNCIA

Não fales mal de ninguém.

Toda pessoa não suficientemente realizada
em si mesma tem a instintiva
tendência de falar mal dos outros.

Qual a razão última dessa mania de maledicência?

É um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade.

Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o nosso valor próprio.

A imensa maioria dos homens não está em condições
de medir o seu valor por si mesma.

Necessita medir o seu próprio valor pelo desvalor dos outros.
Esses homens julgam necessário apagar as luzes
alheias a fim de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz.

São como vaga-lumes que não podem luzir senão por entre as trevas da noite,
porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca.

Quem tem bastante luz própria não necessita apagar
ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar.

Quem tem valor real em si mesmo não necessita
medir o seu valor pelo desvalor dos outros.

Quem tem vigorosa saúde espiritual não necessita
chamar de doentes os outros para gozar a consciência da saúde própria.

Falar mal das misérias alheias é um prazer tão sutil e sedutor - algo parecido com whisky, gin ou cocaína -
que uma pessoa de saúde moral precária
facilmente sucumbe a essa epidemia.

A palavra é instrumento valioso para o
intercâmbio entre os homens.

Ela, porém, nem sempre tem sido utilizada devidamente.

Poucos são os homens que se valem desse
precioso recurso para construir esperanças ,
balsamizar dores e traçar rotas seguras.

Fala-se muito por falar, para "matar tempo".

A palavra, não poucas vezes, converte-se em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência e em bisturi da revolta.

Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras
dirigem conflitos e resolvem dificuldades.

Falando, espíritos missionários reformularam
os alicerces do pensamento humano.

Falando, não há muito, Hitler hipnotizou multidões,
enceguecidas, que se atiraram sobre outras nações,
transformando-as em ruínas.

Guerras e planos de paz sofrem a poderosa influência da palavra.

Há quem pronuncie palavras doces, com lábios encharcados pelo fel.

Há aqueles que falam meigamente, cheios de ira e ódio.

São enfermos em demorado processo de reajuste.

Portanto, cabe às pessoas lúcidas e de bom senso,
não dar ensejo para que o veneno da maledicência se alastre, infelicitando e destruindo vidas.

- Humberto Rohden -

Sugestões de presente para o Natal:
" Para seu inimigo, perdão. Para um oponente, tolerância. Para um amigo, seu coração.
Para um cliente, serviço. Para tudo, caridade. Para toda criança, um exemplo bom. Para você, respeito "
(Oren Arnold)

1 de dezembro de 2007


presente da Taram
"diretamente do "Fragao", disse ela :)
obrigada **